Segunda parte | NÓS E AMARRAÇÕES - AMARRAÇÕES

AMARRAÇÕES

Durante a execução dos nós de ligação, a corda deve estar sempre bem esticada e as juntas bem unidas e puxadas para o centro. Para se ligarem as varas ou troncos mais grossos é conveniente fazer um desbaste nas superfícies a unir de modo que elas se ajustem.

Nó de Barqueiro 


Também conhecido por nó de Porco ou Volta de Fiel, este nó pode ser feito na mão (Fig.20) dando com a corda duas voltas redondas que, depois de sobrepostas, se vão encapelar no tronco, ou feito diretamente no tronco (Fig.21), dando duas voltas redondas em volta do tronco de modo a que o chicote passa por cima na primeira e por baixo na segunda, ficando trilhado.

Este nó serve para amarrar um cabo ou uma espia a um suporte fixo.



Nó de Botija


Além de servir como nó de amarração, este nó é também utilizado para suspender garrafas pelo gargalo (dai a origem do seu nome) ou como adorno no fiador das espadas, daí designar-se também por nó de Espada. Execução:

Depois de dadas duas voltas redondas, de sentidos contrários e ligeiramente sobrepostas, obriga-se o seio a seguir o percurso indicado pelas setas na figura 22.


Nó de Tripé 


Este nó é muito útil para se construir um tripé rapidamente. Dão-se dois cotes, um direto e outro inverso, na mesma corda, e sobrepõem-se ligeiramente (Fig.23).

De seguida puxam-se os seios conforme as setas indicam, ficando três olhais que são para introduzir as três varas do tripé. Depois de apertar bem o nó termina-se unindo as pontas com um nó direito (Fig.24).

Botão em Esquadria 


Serve para unir duas varas ou troncos, formando entre si ângulos de 90º.

Inicia-se e termina-se a ligação com o nó de Barqueiro. São dadas voltas em torno das varas ou troncos, de modo que passem alternadamente por trás e pela frente, sendo depois, estas voltas, esganadas com voltas dadas perpendiculares às primeiras (Fig.31).


Botão em Cruz 


Esta ligação serve para unir varas ou troncos que formem entre si ângulos diferentes de 90º.

Inicia-se com o nó de Pedreiro de modo a abraçar os dois paus, na junção. De seguida dão-se as voltas principais, primeiro num sentido, depois noutro, que irão depois ser esganadas.

Termina-se a ligação com o nó de Barqueiro numa das varas (Fig.32).


Peito de Morte 


Serve para reforçar ou acrescentar uma vara. Inicia-se com o nó de barqueiro numa das varas e, de seguida, dão-se voltas redondas em torno das duas varas. Depois de se esganarem estas voltas, termina-se a ligação com o nó de barqueiro numas das varas.

Pode-se também fazer o botão de falcaçar, em substituição do Peito de Morte, como podes ver na figura 33.




Tripé 


Colocando as varas ou troncos, uns ao lado dos outros, dá-se com a corda diversas voltas falidas, que, depois são esganadas.

As voltas falidas são voltas dadas em torno de quaisquer objetos de eixos paralelos, obrigando-se o chicote a descrever sucessivos oitos. Inicia-se e termina-se com o nó de Barqueiro (Fig.34).



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Com esta última amarração finalizamos esta etapa, mas na próxima postagem trataremos de variações de nós e outros tipos de amarrações.

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