Sistema de detecção e alarme de incêndio

SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
(referência de instalação IT 14)


Detector de temperatura

Os detectores de temperatura podem ser TERMOSTÁTICOS (temperatura fixa) ou TERMOVELOCIMÉTRICOS.

Com o efeito físico da subida do ar quente (empuxo), os detectores de temperatura, que são, normalmente, fixados no teto, são sensibilizados pelo calor. O detector de temperatura fixa é instalado em ambiente onde a ultrapassagem de determinada temperatura indique, seguramente, um princípio de incêndio.

O detector termovelocimétrico monitora a temperatura ambiente. Quando ela varia bruscamente ou ultrapassa um limite pré estabelecido, o sensor informa à central de alarme. O princípio de funcionamento desse detector é baseado em resistores sensíveis à variação de temperatura (termistores). São utilizados dois termistores: um exposto à temperatura ambiente e outro fechado em um compartimento interno. Os dois termistores entrarão em equilíbrio térmico em situação de normalidade.

Em caso de incêndio, o termistor que está exposto sofrerá um aumento de temperatura muito mais rápido do que aquele que se encontra selado. O sensor é ativado quando detectar uma diferença pré-determinada entre o valor dos termistores. Outra forma de disparo desses sensores ocorre quando a temperatura atinge um limite máximo. Assim, mesmo que a temperatura aumente lentamente, o sensor será ativado.
A aplicação dos detectores termovelocimétricos está indicada para incêndio que se inicia com uma elevação brusca de temperatura (de 7 a 8 °C por minuto). Seu uso é bastante limitado, devido ao fato de ser acionado somente quando o fogo já está se alastrando. Possui aplicação em locais onde exista fumaça e gases, sem haver fogo, como próximo a motores ou em áreas industriais.
Detector de calor

Detector de fumaça



Detector de fumos e fogo













GPL – GÁS DE PETRÓLEO LIQUEFEITO

O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos compostos de diversos tipos de moléculas formadas por átomos de hidrogênio e carbono e em menor parte, de oxigênio, nitrogênio e enxofre, combinados de forma variável. O processo de refinação do petróleo consiste em separar essas misturas em faixas delimitadas, no qual certas características podem ser associadas aos produtos obtidos.
O refino do petróleo resulta em uma seqüência de produtos derivados. Entre eles estão, em ordem, os óleos combustíveis, a gasolina, o querosene, o diesel, a nafta e, finalmente, o gás liquefeito de petróleo. O
GLP é o último da cadeia de extração, por ser o mais leve deles.
O gás de cozinha é um combustível formado pela mistura de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono, geralmente 50% de propano e 50% de butano, podendo apresentar outras proporções de mistura e incluir pequenas frações de outros hidrocarbonetos.



Nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o
GLP, também conhecido como gás de cozinha, se apresenta em estado gasoso, mas, quando submetido a pressões relativamente altas, como é o caso do engarrafamento, ou quando resfriado, torna-se líquido. Por isso, é chamado de gás liquefeito de petróleo.

Os gases propano e butano são inodoros, porém é acrescentada uma substância (mercaptano) para que produza odor, de fácil percepção em caso de vazamento. O GLP não é corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se inalado em grande quantidade produz efeito anestésico e se inalado por muito tempo asfixia.


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