Extintores de Incêndio - 2015
APARELHOS EXTINTORES DE COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO
1) De inversão - em desuso atualmente, por intermédio de sua inversão os agentes químicos, entram em ação produzindo espuma.
2) De
pressurização interna – contém misturados ao agente extintor um gás propelente
que pode ser ar comprimido, nitrogênio ou dióxido de carbono, caracterizam-se
pela existência de um manômetro indicativo da pressão interna.
3) De pressurização externa – contém uma ampola externa com gás
propelente que pode ser ar comprimido, nitrogênio ou dióxido de
carbono.Caracterizam-se pela presença de uma ampola externa para a liberação do
gás.
Condições gerais para instalação
O extintor deve ser instalado de maneira que:
a) Seja visível, para que todos os usuários fiquem familiarizados com a sua localização;
b) Permaneça protegido contra intempéries e danos físicos em potencial;
c) Permaneça desobstruído e devidamente sinalizado de acordo com o estabelecido na Instrução técnica.
ÁGUA
É o agente mais abundante na natureza. Age principalmente por resfriamento,
devido a sua propriedade de absorver grande quantidade de calor. Atua
também por abafamento (dependendo da forma como é aplicada, neblina, jato
contínuo, etc) A água é o agente extintor mais empregado, em virtude do seu
baixo custo e da facilidade de obtenção. Em razão da existência de sais
minerais em sua composição química, a água conduz eletricidade e seu usuário,
em presença de materiais energizados, pode sofrer choque elétrico. Quando
utilizada em combate a fogo em líquidos inflamáveis, há risco de ocorrer
transbordamento do líquido que está queimando, aumentando, assim, a área do
incêndio.
ESPUMA
Extintor retirado do mercado devido há ocorrência
de Entupimento do bico em alguns equipamentos que não permitia a saída de
espuma causando uma forte pressão do cilindro que rompia a fundo causando
ferimentos graves no pessoa (combatente) que o manipulava.
Existem dois tipos: química e mecânica
A espuma química é
produzida juntando-se soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de
sódio (com alcaçuz, como estabilizador). Sua razão média de expansão é de 1:10.
A espuma mecânica é
produzida pelo batimento mecânico de água com extrato proteínico, uma espécie
de sabão líquido concentrado. Sua razão de expansão é de 1:6. A espuma mecânica
de alta expansão chega a 1:1000.
Tanto a espuma química como a mecânica têm dupla
ação. Agem por resfriamento, devido a água e por abafamento, devido a própria
espuma. Portanto, são úteis nos incêndios de Classe A e B. Não devem ser empregadas em incêndios de Classe C, porque contêm água.
Curiosidade: O que é espuma protéinica ?
É obtida a partir de líquidos geradores de espuma, compostos basicamente de proteína
hidrolizada (origem animal). A espuma proteínica divide-se em três tipos
segundo a sua formulação: sendo proteínica regular, proteínica resistente a
solventes polares (anti-álcool) e fluorproteínica. Estes tipos de espumas
encontram-se em desuso.
PÓ
QUÍMICO SECO
Não deve ser usado em painéis de relés
e contatos elétricos, como centrais telefônicas, computadores, etc
PÓ ABC
Os
extintores de uso múltiplo para as classes A, B e C utilizam Monofosfato de
Amônia siliconizado como agente extintor. O agente pó ABC isola quimicamente os
materiais combustíveis de classe A , derretendo e aderindo à superfície do
material em combustão. Atua abafando e interrompendo e reação em cadeia de
incêndios da classe B. Não é condutor de eletricidade. Devido à sua fácil
operação e uso universal, os extintores ABC são indicados para proteção
residencial e comercial, com aplicações para a indústria.
GÁS CARBÔNICO (CO2)
Gás insípido, inodoro,
incolor, inerte e não condutor de eletricidade. É o agente extintor mais
indicado para dar combate a incêndio em equipamentos elétricos energizados. O
gás carbônico, como agente extintor, tem, poucas restrições, não devendo ser
utilizado sobre superfícies quentes e brasas, materiais contendo oxigênio e
metais pirofosfóricos. É eficiente também nos incêndios de Classes B. Não dá
bons resultados nos de Classe A. Quando aplicado sobre os incêndios, age por
abafamento, suprimindo e isolando o oxigênio.
EXTINTORES
SOBRE RODAS
As
carretas são extintores de grande volume que, para facilitar seu manejo e
deslocamento, são montados sobre rodas. As carretas recebem o nome dos agente
extintores que carregam como os extintores portáteis . Pelo tamanho, volume e
peso este equipamento exige quando manuseado dois combatente preferencialmente.
RECOMENDAÇÕES
• Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
• O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
• Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;
• O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;
• O lacre não poderá estar rompido;
• O manômetro dos extintores de AP (água pressurizada) e PQS (pó químico
seco) deverá indicar a carga.
• Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
• O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
• Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;
• O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;
• O lacre não poderá estar rompido;
• O manômetro dos extintores de AP (água pressurizada) e PQS (pó químico
seco) deverá indicar a carga.
EXTINTORES
COM CILINDRO DE PRESSÃO INJETADA
Fixado
na parte externa do aparelho está um pequeno cilindro contendo o gás
propelente, cuja a válvula deve ser aberta no ato da utilização do extintor, a
fim de pressurizar o ambiente interno do cilindro permitindo o seu funcionamento.
O elemento extintor é a água, que atua através do resfriamento da área do
material em combustão. O agente propelente poderá ser dióxido de carbono (CO²),
ou nitrogênio (N).
UTILIZAÇÃO DOS EXTINTORES
INSPEÇÃO
DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
NBR 12.962 DE FEVEREIRO DE 1998
(...)
3.1 Inspeção
Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado,
que se realiza no extintor de incêndio, com a finalidade de verificar se este
permanece em condições originais de operação.
3.2 Manutenção
Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade
de manter suas condições originais de operação, após sua utilização ou quando
requerido por uma inspeção.
3.3 Manutenção de primeiro nível
Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção
por pessoal habilitado, que pode ser executada no local onde o extintor está
instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina especializada.
3.4 Manutenção de segundo nível
Manutenção que requer execução de serviços com
equipamento e local apropriados e por pessoal habilitado.
3.5 Manutenção de terceiro nível ou vistoria
Processo de revisão total do extintor, incluindo a
execução de ensaios hidrostáticos.
3.6 Recarga
Reposição ou substituição da carga nominal de
agente extintor e/ou expelente.
3.7 Componentes originais
Aqueles que formam o extintor como originalmente
fabricado ou que são reconhecidamente fabricados pelo fabricante do extintor.
Exceção para o quadro de instruções, desde que contenha as informações
originais do fabricante e a identificação da empresa de manutenção.
3.8 Ensaio hidrostático
Aquele executado em alguns componentes do extintor de
incêndio sujeitos à pressão permanente ou momentânea, utilizando-se normalmente
a água como fluido, que tem como principal objetivo avaliar a resistência do componente
a pressões superiores à pressão normal de carregamento ou de funcionamento do
extintor, definidas em suas respectivas normas de fabricação.
A Tabela orienta os níveis de manutenção recomendados
para algumas situações encontradas em inspeções
NÍVEIS DE
MANUTENÇÃO
|
SITUAÇÕES
|
1
|
- Lacre(s) violado(s) ou vencido(s);
- Quadro de instruções ilegível ou inexistente;
|
1 ou 2
|
- Inexistência de algum componente;
- Validade da carga de espuma química e carga
líquida;
|
1 ou 3
|
- Mangueira de descarga apresentando danos,
deformação ou ressecamento;
|
2
|
- Extintor parcial ou totalmente descarregado;
- Mangotinho, mangueira de descarga ou bocal de
descarga, quando houver, apresentando entupimento que não seja possível
reparar na inspeção;
- Defeito nos sistemas de rodagem, transporte ou
acionamento;
|
3
|
- Corrosão no recipiente e/ou em partes que
possam ser submetidas à pressão momentânea ou estejam submetidas à pressão
permanente e/ou em partes externas contendo mecanismo ou sistema de
acionamento mecânico;
- Data do último ensaio hidrostático igual ou
superior a cinco anos;
- Inexistência ou ilegibilidade das gravações
originais de fabricação ou do último ensaio hidrostático;
|
4.1.2 A freqüência de inspeção
é de seis meses para extintores de incêndio com carga de gás carbônico e
cilindros para o gás expelente, e de 12 meses para os demais extintores.
Nota: Recomenda-se maior freqüência de inspeção aos
extintores que estejam sujeitos a intempéries e/ou condições especialmente
agressivas.
4.1.3 O relatório de
inspeção deve conter no mínimo as seguintes informações:
a) data da inspeção e identificação do executante;
b) identificação do extintor;
c) localização do extintor;
d) nível de manutenção executado, discriminado de
forma clara e objetiva.
4.1.4 Todo extintor deve
possuir um controle para registro das inspeções.
4.2 Manutenção
4.2.1 Manutenção de primeiro nível
A manutenção de primeiro nível consiste em:
a) limpeza dos componentes aparentes;
b) reaperto de componentes roscados que não estejam
submetidos à pressão;
c) colocação do quadro de instruções;
d) substituição ou colocação de componentes que não
estejam submetidos à pressão por componentes originais;
e) conferência, por pesagem, da carga de cilindros carregados
com dióxido de carbono.
4.2.2 Manutenção de segundo nível
A manutenção de segundo nível consiste em:
a) desmontagem completa do extintor;
b) verificação da carga;
c) limpeza de todos os componentes;
d) controle de rosca visual, sendo rejeitadas as
que apresentarem um dos eventos:
- crista danificada;
- falhas de filetes;
- francos desgastados;
e) verificação das partes internas e externas,
quanto à existência de danos ou corrosão;
f) substituição de componentes, quando necessária, por
outros originais;
g) regulagem das válvulas de alívio e/ou reguladora
de pressão, quando houver;
h) verificação do indicador de pressão, conforme
8.2 e 9.3 da NBR 9654/1986;
i) fixação dos componentes roscados (exceto roscas cônicas)
com torque recomendado pelo fabricante, no mínimo para as válvulas de descarga,
bujão de segurança e tampa;
j) pintura conforme o padrão estabelecido na
NBR 7195 e colocação do quadro de instruções, quando
necessário;
l) verificação da existência de vazamento;
m)colocação do lacre, identificando o executor;
n) exame visual dos componentes de materiais plásticos,
com o auxílio de lupa com aumento de pelo menos 2,5 vezes, os quais não podem
apresentar rachaduras ou fissuras.
4.2.3 Manutenção de terceiro nível
A manutenção de terceiro nível deve ser executada
conforme norma brasileira pertinente.
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